Com a retirada de Deus do
centro das atenções, os humanos começam a viver para si, e por si; nada de
produzir para um deus, um ser divino. Transformações que começam a surgir na
modernidade, e desde então os sujeitos tornam-se individualistas, egocêntricos.
Neste pensamento toda a sociedade adquire um lema: cada um por si e foda-se o resto; havendo uma verdadeira
substituição do amar ao próximo como a si mesmo, definindo uma sociedade que
volta-se para o bem-estar individual, a busca pelo poder, riquezas, ou melhor
dizendo todos sucumbidos numa mesma teia, o capitalismo. Sim, este sistema que
retira o sujeito do convívio social e o coloca nas redes sociais, como sendo a
melhor maneira de interação com o meio.
Estamos próximos, e porque
não dizer que já estamos vivendo numa sociedade do espetáculo e com uma cultura
do narcisismo. Seguindo esta linha de raciocínio, o respeito pelo outro fica
cada vez mais difícil de ver em praça pública, assim como a alteridade e a
empatia... Sentimentos que gostamos de receber dos outros, mas em situação
inversa a conversa é totalmente outra, ou seja, VOCÊ DEVE ME RESPEITAR, MAS MEU
RESPEITO TU NÃO TERÁS.
Por: Alexandre Mota
- Como diz Pitty em uma das suas músicas: Você é uma Barbie disfarçada que não se enxerga, por fora é uma beleza, mas o recheio é uma merda. Parabéns pelo texto Xandi.
ResponderExcluirA vida só terá sentido se tivermos a quem amar; não tem muita razão de existir se não posso ser feliz ao lado de outro alguém, ser empático nas relações acredito que seja um dos essenciais sentimentos para uma boa convivência. O respeito pelos desejos que o Outro possui deve existir sempre.
ResponderExcluirO que realmente importa em nossa vida? Essa reflexão deveria ser feita por nós todos os dias. Quantas coisas supérfluas tomam conta daquilo que é básico.
ResponderExcluirParabéns pelo texto! Nos leva a uma boa reflexão.