A tecnologia nos concedeu muitos benefícios na medicina, na
educação e por que não dizer também nas relações humanas? O homem inventou o avião, o telefone, o
computador, descobriu a cura para doenças raras e isso com a finalidade de favorecer
um
mundo permeado de facilidades. Vimos muitos avanços mundo a fora,
estabeleceu-se a era digital. Mas, não se pode negar que ainda viemos na idade
da pedra quando o assunto é relacionamentos. As redes sociais, assim como
outros fatores, instauraram a globalização, somos interligados ao mundo inteiro
através da internet, pessoas distantes disputam o mesmo espaço daquelas que
moram e convivem conosco. Mas, como explicar o fato de se ter tantos “amigos”
virtuais, ser capaz de se conectar com o mundo, obter informações instantâneas,
possuir várias redes sociais e ainda não se sentir acompanhado? mundo permeado de facilidades. Vimos muitos avanços mundo a fora,
Através da tecnologia
criamos para nós uma esfera de imediatismo, não precisamos mais esperar, tudo
está ao alcance das mãos, ou melhor da conexão. Para algumas pessoas a ideia de
viver sem internet é assustadora e causa angústia, a necessidade de
compartilhar “experiências vividas” via online tem se tornado cada vez mais
instigante, parece não importar o que é vivido fora dos feeds de notícias e dos
holofotes. Estamos gradativamente substituindo a realidade pelo decalque, o
encontro pelas mensagens, o olhar pela imagem.
O vídeo relata a solidão de um rapaz que possui
relacionamentos virtuais e encontra-se desolado pela ausência de encontros
verdadeiros. O grande físico e humanista alemão Albert Einstein (1879-1955)
temia esse dia em que a tecnologia se sobrepusesse à humanidade. Perdemos o
gosto de estar, agora só precisamos nos conectar, não há mais alegria no
encontro, nem mesmo temos tempo de experimentar a saudade, pois já encontramos
um jeito de substituir a ausência sofrida. Perdidos em meio aos fenômenos da globalização,
caminhamos rumo ao inflacionamento de tudo que é da natureza do eu, do si mesmo,
reproduzimos o que vemos, nossas crianças desde cedo são inseridas em ambientes
invadidos por computadores para suprir a falta do Outro, “somos uma geração de
telefones inteligentes e pessoas burras”. Não podemos ignorar o fato de que não
sabemos coexistir, mas podemos fazer a nossa parte, basta um click...
Se desconecte, não dê aos outros apenas o seu “Curtir”,
ofereça o melhor de si.
Por: Jacqueline Cruz
Hoje em dia as crianças perderam a prática do brincar, eu vejo pelos meus sobrinhos mesmo, quando tem alguma confraternização em família, ficam todos ligados no celular, computador, tablets... Fico olhando pra eles e falando pra mim mesmo o quanto eu aproveitei bem a minha infância/adolescência, não que eles não aproveitem, cada um tem um jeito próprio, mas com esses avanços tecnológicos eu me sinto incomodado por eles, por estarem sendo sugados e roubados por essa rede tecnológica.
ResponderExcluirSuper concordo Ítalo!!!
ResponderExcluirEsse vídeo é excepcional, já tinha tido o prazer de ver antes. Mais brilhante ainda a sua construção acerca dessa questão que está tão intríseca no nosso dia-a-dia, eu creio que nenhum de nós escapa dessa realidade.
ResponderExcluirE digo mais, quantas oportunidades perdemos só por estar olhando para baixo, vidrado num aparelho que nos controla- ao invés do contrário-, e esquecemos de viver de verdade, o real, o aqui, e o agora.
Falou tudo Ariane. Concordo em tempo e espaço.
ResponderExcluir