terça-feira, 27 de maio de 2014

Morrendo em Vida aos Braços da Loucura



Durante muitas décadas, o isolamento e a tortura foram abraçados como forma de tratamento para aqueles que a sociedade denominava insanos. Construiu-se a partir dessa segregação, um mito social que loucura e periculosidade são sinônimos.

Comumente elaboramos papeis e status para todas as pessoas, a vida deve permear por eles de maneira normativa e equilibrada. Tudo que foge a norma recebe como punição a exclusão. Na divisão dos papeis separamos loucos e insanos estabelecendo o lugar destes indivíduos as margens da sociedade. Transformamos sujeitos em abjetos, indivíduos em monstros e pessoas em lixo.
A luta Antimanicomial surge para quebrar esta construção histórica e busca oferecer aos sujeitos em situação de sofrimento mental ferramentas de produção de subjetividade.  Os gritos que ecoam contra os manicômios oferecem estratégias e soluções que permitem substituir a instituição pela rede de atendimento psicossocial.
Baseado nestes pressupostos os alunos do sétimo período de Psicologia da UNIFAVIP\Devry Caruaru-PE, realizaram no dia 14 de maio de 2014  o evento: Por olhares sobre a luta Antimanicomial, que contou com diversas expressões artísticas além de um debate com os profissionais  da rede de atenção psicossocial do município.   

Acima podemos conferir a peça teatral: Morrendo em Vida aos braços da Loucura, Uma adaptação do  livro Diário de Um Louco (1935), de Nikolai Gogol. Tendo como diretor Érik Aquilles e  interpretando a personagem  Akcenti Ivanovich, Damaris. 

Vídeo: Natalina Ferreira
Texto: Wellington Oliveira

2 comentários:

  1. O perigo não mora na diferença, o perigo mora nas ideias e na concepção de cada um. Parabéns aos dois pela compartilhação de texto e vídeo tão válidos em torno do assunto.

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  2. A postagem deste vídeo traz oportunidade, para quem não pode ir ao evento, e essa luta não pode parar, Parabéns pela postagem.

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