Durante muitas
décadas, o isolamento e a tortura foram abraçados como forma de tratamento para
aqueles que a sociedade denominava insanos. Construiu-se a partir dessa
segregação, um mito social que loucura e periculosidade são sinônimos.
Comumente
elaboramos papeis e status para todas as pessoas, a vida deve permear por eles
de maneira normativa e equilibrada. Tudo que foge a norma recebe como punição a
exclusão. Na divisão dos papeis separamos loucos e insanos estabelecendo o
lugar destes indivíduos as margens da sociedade. Transformamos sujeitos em
abjetos, indivíduos em monstros e pessoas em lixo.
A luta Antimanicomial
surge para quebrar esta construção histórica e busca oferecer aos sujeitos em
situação de sofrimento mental ferramentas de produção de subjetividade. Os gritos que ecoam contra os manicômios
oferecem estratégias e soluções que permitem substituir a instituição pela rede
de atendimento psicossocial.
Baseado nestes
pressupostos os alunos do sétimo período de Psicologia da UNIFAVIP\Devry
Caruaru-PE, realizaram no dia 14 de maio de 2014 o evento: Por olhares sobre a luta Antimanicomial,
que contou com diversas expressões artísticas além de um debate com os
profissionais da rede de atenção psicossocial
do município.
Acima podemos
conferir a peça teatral: Morrendo em Vida aos braços da Loucura, Uma adaptação
do livro Diário de Um Louco (1935), de
Nikolai Gogol. Tendo como diretor Érik Aquilles e interpretando a personagem Akcenti Ivanovich, Damaris.
Vídeo: Natalina Ferreira
Texto: Wellington Oliveira
O perigo não mora na diferença, o perigo mora nas ideias e na concepção de cada um. Parabéns aos dois pela compartilhação de texto e vídeo tão válidos em torno do assunto.
ResponderExcluirA postagem deste vídeo traz oportunidade, para quem não pode ir ao evento, e essa luta não pode parar, Parabéns pela postagem.
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