O
relato que vem nos mostrar claramente este filme, Mar adentro, traz a vivencia
de uma família que precisa lidar com um paciente, um familiar que deseja
morrer, retirar a própria vida. Cabendo a família esta decisão ou não, dos desejos
de um paciente que se encontra em sofrimento psíquico.
Existe uma dependência do paciente em relação
à família,
havendo uma necessidade de observação intensa e cuidadosa; onde se faz necessário que a família verifique a maneira em que o paciente começa a vê o mundo que o rodeia, a partir do momento em que este indivíduo é acometido de tal doença, ou incapacidade física e/ou mental. Entra em questão o desejo do personagem Ramom, que é tetraplégico e deseja morrer, pois já convive com a doença á mais de 30 anos, em um estado de plena dependência de seus familiares.
havendo uma necessidade de observação intensa e cuidadosa; onde se faz necessário que a família verifique a maneira em que o paciente começa a vê o mundo que o rodeia, a partir do momento em que este indivíduo é acometido de tal doença, ou incapacidade física e/ou mental. Entra em questão o desejo do personagem Ramom, que é tetraplégico e deseja morrer, pois já convive com a doença á mais de 30 anos, em um estado de plena dependência de seus familiares.
Dono da vida, o ser humano deve ser também, dentro de
determinadas circunstâncias e segundo certos limites, o dono da sua própria
morte. Onde o mesmo pode optar pela "morte digna", que é a morte
desejada por quem já não tem mais possibilidade de vida e que, em estado
terminal, está sofrendo. A eutanásia e a aceitação dos próprios familiares são
os enfoques evidenciados no filme, que põem em evidencia as maneiras como a
família lida com situações de extremo pacto sentimental; de maneira popular
seria a aceitação da morte de uma pessoa querida e amada.
O objetivo principal do
psicólogo hospitalar é minimizar o sofrimento decorrente da hospitalização,
tanto do paciente quando de sua família que faz o acompanhamento do sofrimento
em que o paciente esteja ultrapassando. O profissional deve estar junto com o
paciente, em um trabalho de minimizar a angústia do sujeito, em muitos casos
quando se há uma viabilidade por parte do sujeito, se trabalhar a reatividade
da vida do mesmo, possibilitando o seu retorno para uma rotina readaptada
conforme sua nova realidade de vida. Mas deve-se sempre levar em conta os
desejos do indivíduo, pois mesmo em sofrimento, paralítico ou não, ele continua
sendo uma pessoa que possui sentimentos e desejos.
Para além
de uma discussão sobre ser contra ou a favor da eutanásia, está aquela que se
refere ao direito do indivíduo de exercer sua liberdade de escolha também no
momento da morte e, assim, poder decidir quando e como morrer, já que sua vida
lhe pertence e a morte é o gozo pleno da vida.
Por: Alexandre Mota
Fonte da imagem: http://obviousmag.org/archives/uploads/2012/02/17/01_mar_adentro_01.jpg
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