Ao crescer, o tempo cada vez mais vai diminuindo,
encurtando, não nos deixando espaço para diversão e brincadeiras lúdicas, nem
tão poucos temos mais momentos para apreciar a natureza, as belezas da vida.
Vai desaparecendo aquele brilho que a criança possui, o verdadeiro sentimento e
amor pelo próximo. Logo, a renuncia dos desejos que obtínhamos enquanto
crianças vão acontecendo, dando lugar a outros objetos desejáveis. É nesta
falta de tempo e substituições que o ser constitui-se no ser da falta e do desejo.
A
fantasia está presente em nosso dia a dia; passamos boa parte do dia imaginando
e criando histórias. Enquanto criança, isto acontece de maneira a ser
repercutida (projetada), no brincar. – O adulto envergonha-se de suas fantasias
por serem infantis e proibidas.
Na adolescência fica mais evidente o quanto estas fantasias e desejos são
substituídos e ridicularizados, seja pelos colegas de sala de aula ou pela
própria sociedade, que exige um comportamento mais maduro e “frio” perante as
situações. As críticas começam a surgir sobre
os comportamentos e conduta do adolescente, sem que o mesmo possa expressar
suas vontades, no melhor dos casos falam sobre o que lhe atrai ou não. As
ordens existem para serem cumpridas e sem questionamentos; e boa parte dos pais
adota este pensamento.
É necessário respeito mútuo e reconhecer que as pessoas
são únicas e diferentes, e com isso o respeito de ambas as partes devem existir,
havendo uma atenção maior dos pais para com os filhos, tendo a escuta como seu
maior aliado.
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