domingo, 25 de maio de 2014

Adolescência

 Ao crescer, o tempo cada vez mais vai diminuindo, encurtando, não nos deixando espaço para diversão e brincadeiras lúdicas, nem tão poucos temos mais momentos para apreciar a natureza, as belezas da vida. Vai desaparecendo aquele brilho que a criança possui, o verdadeiro sentimento e amor pelo próximo. Logo, a renuncia dos desejos que obtínhamos enquanto crianças vão acontecendo, dando lugar a outros objetos desejáveis. É nesta falta de tempo e substituições que o ser constitui-se no ser da falta e do desejo.

    A fantasia está presente em nosso dia a dia; passamos boa parte do dia imaginando e criando histórias. Enquanto criança, isto acontece de maneira a ser repercutida (projetada), no brincar. – O adulto envergonha-se de suas fantasias por serem infantis e proibidas.
  Na adolescência fica mais evidente o quanto estas fantasias e desejos são substituídos e ridicularizados, seja pelos colegas de sala de aula ou pela própria sociedade, que exige um comportamento mais maduro e “frio” perante as situações.  As críticas começam a surgir sobre os comportamentos e conduta do adolescente, sem que o mesmo possa expressar suas vontades, no melhor dos casos falam sobre o que lhe atrai ou não. As ordens existem para serem cumpridas e sem questionamentos; e boa parte dos pais adota este pensamento.
   É necessário respeito mútuo e reconhecer que as pessoas são únicas e diferentes, e com isso o respeito de ambas as partes devem existir, havendo uma atenção maior dos pais para com os filhos, tendo a escuta como seu maior aliado.


Por: Alexandre Mota.


Referência da imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFNZd2Be5H5ZFXHhatDRK3oxsZDE7l86GMuLK-Mq24eLz1HBQn9t5P-sz7nR2vWVRSZugB2Tp1vP1Ds3guGkLRWb7Vs_EheVUzU2jRKq-KJZe3U4x9uifxq0a-2mIKXzR6wkmkcsFqlW8/s1600/violencia_padre_hijo_int.jpg

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